terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ 2014

SUCESSO E QUE SEJAM INFINITOS, A PAZ, A SAÚDE, O AMOR E A PROSPERIDADE.

O blog! Fatos Matemáticos

ACESSEM O BLOG FATOS MATEMÁTICOS: http://fatosmatematicos.blogspot.com.br/
Aqui compartilho com vocês trechos da publicação do 

No mundo predominantemente masculino da matemática universitária do século XVIII, era difícil que mulheres talentosas fossem aceitas. Desestimuladas a estudar o assunto, eram impedidas de entrar na universidade ou de fazer parte de academias. Uma matemática que teve que lutar contra tais preconceitos foi Sophie Germain (1776-1831).


Sophie Germain era filha de um comerciante que, embora financeiramente bem sucedido, não pertencia à aristocracia. Nunca se casou, tendo tido sua carreira universitária financiada pelo pai que mais tarde se tornou diretor de Banco da França.


Ainda adolescente, confinada ao lar devido aos tumultos na cidade, passou muito tempo pesquisando a biblioteca de seu pai. Lá encontrou o livro História da Matemática, de Jean-Étienne Montucla. O livro continha a enorme relação das descobertas de Arquimedes. Pôs-se a estudar a teoria básica dos números, Cálculo e os trabalhos de Leonhard Euler e Isaac Newton. Os pais se opunham com veemência a tais atividades por acreditar que seriam prejudiciais a moça. À noite, chegaram a remover o aquecimento e a luz da filha e a esconder suas roupas para dissuadi-la, mas ela persistiu e eles acabaram cedendo.

[...]

Em 1808, quando Gauss foi para Gottingen, Sophie Germain perdeu o interesse pela Teoria dos Números e, inspirada por algumas palestras do físico alemão Ernst Chladni, envolveu-se com elasticidade e acústica; Chladni espalhara areia num prato de vidro e observara os desenhos surgidos ao passar um arco de violino na borda do prato.

 
Essas observações não tinha base teórica conhecida, e a Academia de Ciências francesa ofereceu um prêmio para quem formulasse uma teoria matemática para as superfícies elásticas e explicasse como concordava com a observação. Com alguns resultados de Sophie Germain, Lagrange descobriu a equação diferencial parcial das vibrações de um prato plano, a partir da qual ela desenvolveu uma teoria geral das vibrações de uma superfície curva. Isso impressionou tanto os juízes que ela ganhou o prestigioso prêmio e uma medalha do Instituto da França. Mais tarde, o seu trabalho nessa área foi a base da moderna teoria da elasticidade.
 
[...] 

União dos Blogs de Matemática: Carnaval da Matemática da UBM - Nº #29


Vale muito a pena conferir!


União dos Blogs de Matemática: Carnaval da Matemática da UBM - Nº #29: Nesta vigésima nona edição do  Carnaval da Matemática da UBM ,  p ublicad a em 15 de Outubro de 2013, apresentamos as sinopses dos artigo...

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A origem do 0

Vale também recomendar esse sítio bem interessante que encontrei. Trata de noções de número, numeral e algarismos, e tem a parte que achei bem legal, que é um cronograma histórico do surgimento do 0. É história da matemática.
Sigam o link abaixo:

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Música é Matemática

Muito bom pra mostrar que a Matemática é vida, bom porque vemos o sentido do que antes fazíamos sem ver onde ou do que se aplicava.

Atualizar-se


Teorias de aprendizagem

Parei para refletir sobre algumas teorias de aprendizagem e lendo algumas noticias, encontrei um recente estudo sobre o desempenho de estudantes canadenses nos testes internacionais de matemática.
John Mighton[1] comenta em 08/12/13 no site TheStar.com que o ensino de Matemática no Canadá precisa de uma revolução, de novos parâmetros.
O que dizer então do Brasil? Mesmo que se compararmos os indicadores, seria um pouco "injusto", pelo desnível da qualidade geral do ensino e de todo o desenvolvimento dos dois países.
Mas quero apenas assinalar que o progresso de qualquer sociedade está diretamente relacionada ao progresso da educação. Afirma John, "Os baixos níveis na "internalização" ou "concretização" da Matemática implica em imensa desvalorização econômica, além de outras perdas que são piores aindas de se colocar indicadores, de se medir."
E ele fala da Matemática, já que seu comentário está acerca dos constantes questionamentos de o por quê do declínio do Canadá em relação às notas de Matemática e remete que é reflexão apenas de que o sistema espera somente que "poucos", mas não todos, sucedam bem em Matemática.

Seria parte de uma teoria humanística esse pensamento? Estaria errado fazer um conectivo com o sistema brasileiro?

Está explicito que a diferença entre as aquisições dos estudantes nas matemáticas seja natural em relação a cada escola, país, ou qualquer grupo comparativo, já que sempre independente de teoria de aprendizagem a pequena minoria dos alunos são esperados para criar uma paixão em aprender matemática. O mais importante é que sempre seja pensado em estimular o interesse pelo aprendizado, e o nível vai depender de cada indivíduo, mesmo que estejamos falando de Brasil, Canadá, Finlândia ou Singapura.

[1] John Mighton, Educador, Matemático, é fundador da JUMP Math em Toronto - Canadá, e membro de Institutos de pesquisas em Ciências Matemáticas.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Método chinês de multiplicação


Matemática através de prática

Pesquisa recente da Universidade Norueguesa de Tecnologia e Ciências (NTNU) mostra que para ser bom em Matemática, é preciso praticar de todos os âmbitos das matemáticas um pouco.
Com título original "No Math Gene: Learning Mathematics Takes Practice " o periódico "Science Daily" divulga comentários sobre o artigo científico feito na NTNU em Trondheim - Noruega.

O artigo feito por pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade Norueguesa NTNU, em parceria com a australiana Universidade Victoria e a Faculdade de Saúde, Educação e Serviço Social com a Divisão de Fisioterapia da também norueguesa HiST - Universidade de Trondeláguia do Sul. Publicado em "Artigos psicológicos".

O tema fundamento da pesquisa é explorar as diferenças individuais das habilidades matemáticas em crianças, fazer correlações e medições aproximadas (A grossa tradução).
Os resultados da pesquisa sugerem que é importantíssimo praticar todos os campos da Matemática, e apesar de os dados terem sido coletados a partir de crianças, o importante dessas conclusões é que isso pode sim influenciar uma mudança nos métodos de ensino.

Alguns estudantes serão bons em Geometria, mas não tão bons em Algebra, o que não significa que todos os eixos da disciplina devem ser trabalhados, praticados.
É importante trabalhar desde simples operações.
Até os mais complexos algoritmos. (Creditos: © Petro Feketa / Fotolia)

Verdade

Acabo de ver em reportagem ao Globo News "Edição do dia 16/12/2013-10h31

 

Matemática e a escrita

"Segundo professores, questões da disciplina ofereceram maior dificuldade aos candidatos; demais perguntas tiveram enunciados claros e bem elaborados"
Por Luciana Magalhães em 15/12/2013
Estadão (online) - "Matemática é vilã no primeiro dia da segunda fase da Unesp"

Insistem em dizer que a matemática é a grande vilã nas provas, concursos e exames mais disputados no país. Acredita-se que as pessoas em sua maioria possuem dificuldades nas diversas áreas da matemática.
Os responsáveis ou representantes destes relativos à elaboração das provas afirmam que as questões são escritas claramente. E sim! É em meu pensamento e minha consideração sobre a matemática que acima de tudo os problemas são sim bem escritos, e uma influência enorme está na dificuldade de interpretação destes, acabam então os candidatos tendo um mau desempenho na área.

"Para Marcelo Dias Carvalho, coordenador do curso Etapa, as questões de Matemática tiveram um grau de dificuldade maior do que o resto da prova. "A prova de Matemática destoou das matérias como um todo. O destaque foi a Geometria, pedida nas três questões. Duas delas foram bastante trabalhosas", disse." Quando questionado em entrevista para a revista online Estadão, sobre a parte de Matemática no vestibular da Unesp 2014.1

Faço conectivo direto que existe uma grande deficiência na maioria das práticas docentes em questão à Geometria. E acredito que far-se-á necessário um incremento sempre na construção do raciocínio lógico dos alunos, que desde o básico seja contribuído junto com a Matemática o pensar, e o solucionar  de problemas, que como docentes não venhamos pedir que calculem, mas que façamos nossos alunos a pensar naquela questão, esperando um dia eles não encontrarem dificuldades nos próximos níveis. Como eternos alunos, que sempre em meio aos problemas, consigamos criar um sistema lógico para poder solucionar, sem medo de errar, mas nunca parar de praticar.

Esses são links que direcionarão à vídeos do YouTube do episódio 79 do desenho da Disney "Kim Possible", intitulado "O Vilão Matemático", achei muito legal, kkkkkkk.



quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Expectativas

As expectativas que temos quanto a disciplina de Tecnologias Aplicadas à Educação Matemática I é extensa, e já estamos experimentando pouco a pouco do que são e como podem ser usados os recursos para o ensino da Matemática.
Já fomos instigados a refletir sobre as tecnologias que hoje estão disponíveis e que se atualizam constantemente, e junto com os colegas de turma também participantes da disciplina, estamos compartilhando ideias que vão desde o currículo escolar quanto ao conteúdo e método, até o planejamento de aulas didáticas.
No primeiro momento que ouvi falar da disciplina, pensei que fosse diretamente ligada à tecnologias digitais, e sim, tivemos contato, esperamos conhecer mais ainda até o final do semestre. O que acontece é que tudo tem sido bem mais significativo com as discussões que circundam o perfil do profissional educador diante dos recursos que têm aumentado, e que surgem até a questão de que o professor seria substituído por certos meios autônomos de aprendizagem. A disciplina nos deixa com a expectativa de afirmarmos para nós mesmo enquanto licenciando que o conhecimento se constrói sim facilmente com novos recursos que trazem praticidade, mas o habitual e primitivo é essencial e o professor como intermediador do processo de construção do conhecimento é fundamental também.
Que venham as tecnologias, elas não nos assustarão depois que passamos por essa disciplina, mas sim serão nossas armas secretas para sermos inspiradores para nossos futuros alunos.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Matemática é Vida

Não só na disciplina de Tecnologias Aplicadas à Educação Matemática I, mas com a ajuda dela, estamos com a mente aberta para podermos levar para nossa sala de aula, artigos, vídeos, e muitos outros utensílios que podem despertar o interesse dos nossos alunos para a Matemática que muitas vezes aparece como vilã que reprova muitos. O difícil muitas vezes é fazer uma conexão dos conteúdos com a vida diária de cada aluno segundo suas individuais construções sociais e culturais.
Aqui vai uma dica do site da SPM - Sociedade Portuguesa de Matemática, no endereço:
http://www.spm.pt/
Seguindo o link "Isto é Matemática", à esquerda da página, encontramos todos os episódios da série portuguesa que faz esses conectivos que mencionamos aqui, de repente poderão preencher lacunas na mente dos nossos alunos, podem deslumbra-los com o poder e a presença da Matemática na vida.

Esse vídeo  é ótimo para os nossos alunos que não sabem o motivo de estudar Teorema de Pitágoras.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Tecnologias x Ensino-Aprendizagem

“3/4 dos professores ingleses reclamam da crescente dificuldade de concentração dos alunos. Quase todos os pais entrevistados afirmam que os filhos gastam o triplo do tempo em frente a uma tela em comparação com o que dedicam a um livro. Não concordo com os especialistas que sugerem distribuir tablets aos alunos. Isso não resolve. A única maneira de prender a atenção das crianças nos dias de hoje é ter professores inspiradores. A tecnologia é fundamental e excitante, mas, sozinha não identifica nem desenvolve talentos.”


- Susan Greenfield (entrevistada pela revista Veja, 9 de Janeiro de 2013, p.15-17)

A partir do trecho acima levantamos as seguintes considerações...

As crianças e os jovens estão cada vez mais fascinados pelas tecnologias, mas o progresso da sociedade não depende apenas delas. A tecnologia vem para facilitar a vida, mas é essencial que os estudantes saibam dos primórdios como as ideias foram se construindo, como antes de aparecerem as máquinas computadorizadas quando o homem conseguia lhe dar com as problemáticas.
O professor deve ser inspirador sim, para o aluno é muito significativo quando o professor se adapta às tecnologias quais seus alunos têm fascínio. O mais desafiador é saber e incentivar aos indivíduos que eles utilizem dos meios tecnológicos como ferramenta de auxilio na construção do conhecimento, mas não como substitutos dos fundamentos.
Um exemplo da importância que a tecnologia tem nas nossas vidas, por Jaime Carvalho e Silva da Universidade de Coimbra em Portugal: “[...] não será fácil nem aconselhável resolver nas aulas problemas numéricos de estatística, mesmo simples, sem o auxílio de máquinas de calcular.” Uma das grandes dificuldades seria como integrar as tecnologias no ensino da matemática, mas o primeiro passo seria sim inseri-las, despertando mais interesse dos educandos.
O caso de oferta de tabletes para os alunos deve ser analisado com bastante cautela, já que por si só não ajudariam no desempenho escolar dos alunos, mas permitiriam um novo encantamento na escola, pelos viés apresentados por José Manuel Moran em seu texto publicado na revista Tecnologia Educacional, onde o mesmo aponta como possibilidades interativas, o contato com a exterioridade do ambiente de aprendizagem para obter melhor nível ou índice do conhecimento, rapidez na pesquisa bibliográfica, dinamismo e inovação na comunicação entre os alunos na troca e resolução de dúvidas. A eficiência da seletividade das informações é o que preocupa os educadores, já que com todo o leque de opções, muitas vezes os indivíduos não tem os critérios adequados e acabam selecionando o errôneo.
O processo ensino-aprendizagem e vice-versa é dependente de numerosos fatores, e tratando do cem por cento pedagógico conservatório e inspirador contra a relação às novas tecnologias, defendo a ideia de MORAN (1995) “[...] fazer um uso libertador dessas tecnologias maravilhosas e não um uso consumista, de fuga.”
Referência
MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo (Publicado na revista Tecnologia Educacional), Rio de Janeiro, vol.23, n.126, setembro-outubro de 1995, p.24-26.
SILVA, Jaime Carvalho. A Matemática, a Tecnologia e a Escola – Universidade de Coimbra (Publicado no periódico Educação e Matemática), n.71, janeiro-fevereiro de 2003, p.1-2.